FIES: O ensino superior em risco

As instituições de ensino superior e suas entidades representativas vêm manifestando preocupação com o que denominam de “crise de sustentação”, com potencial risco de desistência dos seus graduandos. Tudo por causa do não aditamento de quase 2 milhões de contratos do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) do Governo Federal do Brasil. Atualmente, temos cerca de 1.500 instituições de ensino com grande dependência dos convênios entre o público e privado. As instituições precisam receber pelos serviços prestados e isso é básico, afinal, fizeram planejamento e realizaram investimentos contando com esse fundo. No entanto, empresas privadas não devem criar dependências do estado e com isso colocar em risco a sua sobrevivência. 

Apesar de não ser o nosso tema central de hoje, cabe o alerta sobre o risco da cômoda sobrevivência às custas do dinheiro público.

Há também a insegurança entre os milhares de jovens brasileiros que, sem aditar os seus contratos do FIES, não terão os recursos necessários para enfrentar os custos de formação, sendo os mais atingidos os estudantes egressos da classe C, que são responsáveis por mais de 75% dos contratos ativos firmados com o FIES.

Essa situação reflete nos indicadores do ensino superior brasileiro.  Existe um estudo denominado de “Mapa do Ensino Superior no Brasil”, de 2016, onde se evidencia, por exemplo, que o índice de evasão de alunos com Fies é três vezes menor que daqueles que não têm o financiamento. Sem o aditamento dos contratos a evasão será recorde. 

Para realizar o download do Mapa do Ensino Superior no Brasil clique em: 

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